Eleição para síndico: como organizá-la na pandemia.

Descubra como realizar a eleição para eleger o síndico do seu condomínio da maneira correta, em tempos de pandemia.

Todo condomínio precisa de um síndico, ele traduz a imagem do local e trabalha para o bem-estar de todos os condôminos. Muitos fogem dos deveres do cargo mas, por outro lado, há muitos que querem ser síndicos por conta da vontade de ajudar a melhorar o edifício e pelos seus ganhos. Para isso, existe a eleição para síndico.

Dentre os benefícios do síndico, estão: um pagamento extra, desconto ou dispensa da taxa mensal. Ainda assim, também existem pessoas que querem o cargo, por uma questão de status.

Em condomínios em que há uma disputa grande pelo cargo, o mais indicado é que os moradores escutem as propostas dos candidatos e analisem bem. Também se propõe que o candidato seja uma pessoa com o CPF limpo em órgãos de proteção ao crédito e esteja com as despesas em dia.

Além disso, o responsável pelo condomínio pode ser uma pessoa física ou uma empresa, podendo residir no local ou não.

Preparação para a eleição do síndico

Em tempos de pandemia, o mundo passou por muitas mudanças. Uma delas foi o distanciamento social. A eleição para síndico ainda é obrigatória, porém, agora pode ser feita de forma remota, a fim de evitar aglomerações.

Todos os condomínios possuem um prazo para mandar a convocação a todos os moradores, e os interessados no cargo devem preenchê-la. Se acaso existir interesse em montar chapas, é viável criá-las.

Os candidatos podem marcar reuniões on-line ou presenciais, de acordo com as normas da OMS, com o atual síndico para tratarem sobre as melhorias do condomínio. Assim que os candidatos criarem seus planos, é importante compartilhá-las com o restante dos moradores.

Elas poderão ser colocadas nos quadros de avisos dos elevadores e áreas comuns, ou compartilhadas nos grupos de conversa dos condôminos, nas redes sociais.

É importante garantir que todos os moradores conseguirão participar. Para isso, é possível mandar um vídeo explicativo ou um tutorial de como acessar a reunião e votar.

Além disso, avise a todos, com uma boa antecedência, sobre a data da votação. Com isso, os moradores podem se preparar para o dia e analisar bem as propostas dos candidatos. Também deve ser avisado o meio pelo qual a reunião acontecerá.

A reunião pode ser feita por sites de chamada de vídeo como, por exemplo, Skype, Google Meet, Microsoft Teams, entre outros. Além disso, existem aplicativos próprios para votação, onde o morador realiza seu voto secretamente e o próprio aplicativo contabiliza-o.

Vale lembrar que a média de participação aumenta quando a votação é on-line. Quando a reunião é presencial, a participação não ultrapassa de 40%. Por outro lado, a remota pode chegar até 80% de participação.

Dia da eleição

No dia da eleição, é importante definir um tempo médio para que cada candidato faça seu discurso e expresse suas ideias. Assim, a reunião não levará muito tempo dos participantes e não ficará uma coisa maçante.

Sobretudo, é importante ressaltar que os inquilinos só podem votar com a autorização prévia dos proprietários.

Os votos devem ser contabilizados o mais rápido possível para que o resultado seja divulgado. Assim que a votação se encerrar, eles devem ser impressos, registrados e encaminhados ao cartório.

Dessa maneira, o novo síndico já pode se preparar para assumir o cargo e todos os condôminos saberão quem foi eleito.

Preparação para assumir o cargo

Quando um candidato for eleito, deve comprometer-se a dedicar seu tempo para as funções do síndico. Se você for o eleito, estude bastante o que o condomínio precisa de melhorias.

O melhor jeito de saber as necessidades, é conversando com os moradores e entendendo as dores deles. Se você for uma pessoa com facilidade de relacionamento, certamente se dará bem como síndico.

Contudo, algumas características pessoais facilitam o trabalho de síndico, como:

  • Saber escutar
  • Delegar funções
  • Organização
  • Ser paciente
  • Saber se comunicar
  • Ter liderança

Ações para evitar depois de eleito

Redução de custos

A redução de custos é a ação mais pensada quando o cargo de síndico é assumido. Apesar de ser bom a curto prazo, futuramente pode deixar o condomínio com pouco capital de giro e maus parceiros.

Dar mau exemplo

O síndico precisa ser exemplo para todos os moradores. Ele não pode deixar de pagar as contas, não seguir o regulamento e/ou tratar as pessoas sem respeito. Isto é, para obter o direito de cobrar o correto dos outros, precisa ser o primeiro a fazer o correto.

Não seja um “sabe-tudo”

Muitos síndicos, principalmente os que já ocuparam esse cargo alguma vez, pensam que são superiores aos demais moradores. Sempre há algo para aprender, por isso, é importante manter a humildade durante o mandato.

Não ser transparente

O síndico deve ser uma pessoa totalmente transparente. Ele deve se comunicar com todos os moradores, relatando tudo que acontece no condomínio. Obras, problemas, manutenções, novas regras, por exemplo, precisam ser comunicadas a todos.

Se ele omitir informações e problemas, poderá acarretar em problemas sérios.

Renúncia ou falecimento do síndico

Se acaso ocorrer a renúncia ou falecimento do síndico, deve ser feita uma assembleia para comunicar o ocorrido. Nela, terá que ser decidido se o condomínio irá eleger outro sindico imediatamente, para cumprir o mandato até a próxima eleição. Ou, se o novo síndico irá cumprir um mandato integral, de no máximo dois anos.

Em contrapartida, caso ninguém queira assumir o cargo, o condomínio pode contratar um sindico profissional ou uma administradora para o cargo. Assim, o contratado cuidará de tudo.

Remuneração do síndico

A remuneração é combinada no dia da assembleia de eleição para síndico. Poderão optar por um salário ou pela inserção das despesas do condomínio, que é mais comum.

Mesmo assim, a participação do síndico nas despesas de obras continua obrigatória, caso ele seja proprietário do imóvel.

O síndico é classificado, de acordo com a Providencia Social, como um contribuinte individual. Sendo remunerado ou isento das taxas, ele deve contribuir.

Mesmo que não receba algum salário, considera-se a isenção da taxa do condomínio como um pagamento. Com base nesse valor, calcula-se os descontos.

Responsabilidades do síndico

De fato, o síndico possui diversas responsabilidades. Ele cuida das vidas de diversas famílias. Dentre delas, a civil e criminal.

Responsabilidade civil

A responsabilidade civil do síndico acontece quando as obrigações do cargo não são cumpridas de maneira correta. Dessa forma, acaba levando prejuízos aos moradores e terceiros.

Responsabilidade criminal

A responsabilidade criminal do síndico ocorre quando ele não segue suas obrigações, podendo levá-lo a uma prática considerada criminosa. Geralmente os crimes envolvidos são: injúria, calúnia e difamação. Como resultado, esses delitos podem levar a punições mais severas.

Para saber mais sobre as responsabilidades do síndico, possuímos uma cartilha completa sobre esse tema. Basta você clicar aqui!

Gostou dessa matéria? Continue em nosso blog e confira outros conteúdos como esse. Aqui, você encontrará tudo sobre o ramo de elevadores.

Confira também, nossos serviços especializados de manutenção e modernização para elevadores, além dos nossos produtos. Esperamos por você!

Barulho no elevador: como resolver este problema

Barulho no elevador é sempre o motivo de algumas tensões dentro de um edifício.
E os motivos por trás podem ser: reformas, trabalho, música, falhas na instalação de equipamentos ou, até mesmo, os elevadores.
O que pode ser ainda mais incomodo para os moradores do último andar.
Sendo assim, para resolver este problema e restaurar a harmonia é necessário que condôminos e síndico concordem, para procurar uma solução o mais rápido possível.
Na tentativa de ajudar a resolver esta questão, vamos abordar neste artigo o que é considerado por lei um ruído excessivo, as peças e falhas que podem causar estes barulhos e quais medidas tomar para solucionar este problema.

Quando um barulho pode ser considerado excessivo?

Segundo a Norma Brasileira (NBR) 10.151/2000, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), determina que o ruído dentro de áreas residenciais não ultrapasse:

  • 55 decibéis durante o período diurno, das 7h às 20h;
  • 50 decibéis durante o período noturno, das 20h às 7h;

Entretanto, isso não quer dizer muita coisa pois:

  • 50 decibéis é equivalente a uma conversa em tom baixo ou uma rua sem tráfego;
  • 55 a 65 decibéis, corresponde a uma rua com trânsito normal ou televisão com volume médio;
  • 65 a 70 decibéis, é considerado desagradável como um secador de cabelo ou uma praça de alimentação cheia.

Quando falamos de elevadores é importante destacar que barulhos esporádicos que não perturbem o(s) morador(es) não se encaixa em barulho excessivo. Para se enquadrar nesta categoria o ruído deve ser incômodo e persistente, causando interferência sonora constante.

O que pode estar causando o barulho no elevador

O barulho no elevador pode ser causado por dois motivos: falha em algum componente da estrutura do elevador ou quebra/desgaste de alguma peça dentro deste sistema. Entretanto o diagnóstico só pode ser realizado pela equipe de manutenção de elevadores.

Falha em componentes

Primeiramente é importante entender que o elevador é uma estrutura composta por elementos, que estão sujeitos a deterioração e falhas. Sendo assim cada elemento deste sistema está sujeito a falhas ou mau funcionamento.

Peças desgastadas ou quebradas

Quando o ruído é causado por alguma peça quebrada é algo muito mais sério e, normalmente, a causa está nas partes deslizantes. Quando elas estão com defeitos ou quebradas o barulho no elevador se faz presente, principalmente, quando ele está em movimento.

Além disso outros componentes que podem acabar avariados são, as portas, devido o constante uso, trilhos, cabos de aço colidindo com a parede ou o motor do elevador, que por sua vez podem se tornar os grandes vilões por traz do barulho.

Afinal os motores mais robustos em uma casa de máquinas sem isolamento acústico pode incomodar muito os moradores, principalmente aqueles dos últimos andares. Outros problemas podem aparecer devido a uma peça defeituosa ou instalação incorreta do sistema.

O papel dos técnicos da manutenção

Eles tem um papel muito importante pois são responsáveis por avaliar cada parte da estrutura, para encontrar a razão por trás do barulho no elevador. Então cada peça, mecanismo e até o sistema de controle serão averiguados.

Contudo a sua importância não se limita a resolução de problemas, eles são fundamentais para prevenção destes percalços. Posto isso, é importante ressaltar a importância de manutenções preventivas em seu elevador.

Como se resolve o barulho no elevador?

O primeiro passo e o mais importante é contactar a equipe de manutenção do elevador, para que seja definido o diagnóstico do problema. A partir dai há duas situações: O edifício é novo e o elevador já apresenta barulhos ou o elevador não fazia barulho, mas com o tempo isso apareceu e se agravou.

Quando o edifício novo é entregue com barulhos

Neste caso a resolução deve ser cobrada, diretamente, da construtora. Afinal sossego é um direito dos moradores, logo ele não pode receber um apartamento onde ele se sinta desconfortável. Sendo assim pode ser realizada a troca do equipamento ou a instalação do isolamento acústico adequado.

O elevador começa a apresentar barulhos com o tempo

Neste caso, contacte o técnico responsável, ele dirá qual é o motivo do barulho e o que será necessário para resolver esta situação. Pode ser o caso de trocar alguma peça da estrutura do elevador ou uma modernização estrutural.

Conclusão

Como você pode ver o barulho no elevador pode dar muita dor de cabeça para o síndico e moradores. Por este motivo a manutenção preventiva é tão importante, afinal ela vai garantir que estes pequenos problemas estruturais não acontecerão, mantendo o elevador livre de ruídos.

Se seu elevador está apresentando barulhos confie na Crel Elevadores para diagnosticar e resolver este incomodo, afinal nosso foco é proteger e garantir a satisfação de nossos clientes!

E se você gostou de nosso blog leia nosso artigo sobre Manutenção preventiva!

5 erros durante a limpeza do elevador!

A limpeza do elevador é algo fundamental em todo edifício, principalmente durante a pandemia que estamos vivendo.

Além disso está sempre transportando pessoas. Então um elevador limpo oferece mais conforto, segurança e qualidade de vida para os moradores.

Nós já falamos como deve ser feita esta higienização, anteriormente.

Entretanto neste artigo queremos abordar o que jamais deve ser feito na hora de limpar o elevador e as consequências disso para a sua estrutura. Então vamos lá.

O que jamais deve ser feito durante a limpeza do elevador!

Limpar o elevador de maneira inadequada é algo grave, pois pode danificar a estrutura dele.

Isto contribui para pequenos acidentes e a necessidade de manutenções constantes o que leva a despesas a mais

Estas más práticas são:

Jogar água no elevador

Água é uma das primeiras coisas que vem a nossa mente quando falamos de limpeza.

Entretanto a primeira coisa que devemos evitar quando fazemos a limpeza do elevador, pois estamos lidando com materiais que podem enferrujar.

Além disso se a água for escoada pelas frestas, ela causará danos ao equipamento.

Sendo assim é preferível a utilização de um pano úmido e caso o responsável pela limpeza esteja com um balde, certifique que ele tome todo cuidado para que este balde não vire.

Não utilize químicos fortes na limpeza do elevador

Não é recomendado utilizar químicos fortes como: água sanitária ou removedores de tinta, bem como materiais abrasivos (buchas, esponjas ásperas, palha de aço ou lixas.).

Principalmente porque eles danificam o inox, espelho, ou outros elementos dentro da cabina.

Contudo se o uso destes químicos for necessária, não aplique diretamente na área que for ser limpa. Deposite a substância em um pano úmido e realize a limpeza.

Cuidado com o lixo

É importante tomar cuidado para que não haja lixo na cabina, pois ele pode cair nas soleiras. Prejudicando o fechamento da porta.

Consequentemente, causando danos a estrutura e aumento da probabilidade de causar a paralisação do elevador.

Limpeza da casa de máquinas

A limpeza da casa de máquinas é função exclusiva da equipe prestadora de serviços de manutenção do elevador!

Principalmente por ser uma tarefa perigosa para aquele que executa e para quem utiliza o elevador.

Deste modo, peça para a equipe técnica realizar a limpeza da casa de máquinas isso vai garantir a segurança de todos.

Não utilize a casa de máquinas como depósito

Outro erro comum é usar a casa de máquinas como um depósito de materiais, ferramentas etc.

Isto não deve ser feito pois atrapalha a equipe técnica na hora de realizar a manutenção, além de aumentar os riscos de algum acidente grave.

Então mantenha a casa de máquinas apenas para o maquinário do elevador.

Como se certificar de que a limpeza no elevador foi feita corretamente?

A princípio deve-se fazer a checagem visual, observando se o serviço foi bem executado, certificando que não haja poças ou depósito de produto dentro da cabina, entre outros fatores.

Logo após o elevador precisa passar um pequeno teste conduzido pelo síndico ou zelador, para garantir que a limpeza não causou nenhum dano à estrutura.

Conclusão

É de suma importância lembrar que a limpeza faz parte do processo de conservação do elevador e deve ser administrada pelo condomínio.

Além disso é imprescindível que a equipe de manutenção seja especializada e de confiança, por isso o nosso foco está em garantir a segurança do equipamento assim como a dos moradores, oferecendo serviços de qualidade para total satisfação de nossos clientes.

Se você se interessou pelo conteúdo veja, também, como realizar a higienização de maneira correta.

Esperamos que tenha gostado do conteúdo e continue conosco para mais matérias como esta!

Quais normas devem ser seguidas no uso dos elevadores? Descubra aqui!

Veja como o uso dos elevadores de passageiros é regido!

No nosso cotidiano somos cercados por atividades e equipamentos que funcionam a partir de alguma norma ou regulamentação.
Normalmente, elas são implementadas para garantir que requisitos mínimos sejam atendidos.

No caso dos elevadores, por exemplo, não é diferente, principalmente dos elevadores de passageiros.

Por transportarem pessoas constantemente, alguns protocolos precisam ser cumpridos. E, a partir disso, uma série de normas foi criada para garantir a segurança daqueles que utilizam o equipamento.

Por isso, preparamos este texto, para te ajudar a conhecer essas normas e quais temas elas abordam.

De onde vêm as normas?

Antes de mais nada, vamos falar sobre a ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Fundada em 1940, ela é o órgão responsável pelas normas técnicas por todo o Brasil. E um de seus maiores benefícios é fomentar o desenvolvimento da tecnologia do país.

Além de ser uma entidade privada,sem fins lucrativos e de utilidade pública, ela também é representante oficial da Organização Internacional de Normalização, da Comissão Pan-americana de Normas Técnicas e da Associação Mercosul, Comissão Eletrotécnica Internacional de Normalização aqui no Brasil..

As normas para elevadores de passageiros

Segundo Rodrigo Arbache, Engenheiro Mecânico especialista em elevadores, essas são as normas que vigoram no Brasil. E vale ressaltar que algumas delas também valem nos demais países do Mercosul.

Você pode acessar as Normas na íntegra através dos links.

Norma NM 207

Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores com maquinaria dentro da caixa

Esta Norma especifica as regras de segurança para a construção e instalação de elevadores elétricos novos instalados permanentemente servindo pavimentos definidos, tendo carro projetado para o transporte de pessoas e objetos, suspenso por cabos e movendo-se entre guias inclinadas no máximo 15° com a vertical.

Norma NBR 16042

Elevadores elétricos de passageiros — Requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores sem casa de máquinas

Esta Norma especifica as regras de segurança para a construção e instalação de elevadores elétricos novos, sem casa de máquinas, instalados permanentemente, servindo pavimentos definidos, com carro projetado para o transporte de pessoas e objetos, com acionamento por tração, suspenso por cabos e movendo-se entre guias inclinadas no máximo 15° com a vertical.

Norma NBR 5665

Cálculo do tráfego nos elevadores

Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para o cálculo de tráfego das instalações de elevadores de passageiros em edifícios, para assegurar condições satisfatórias de uso.

Norma NBR 14364

Elevadores e escadas rolantes – Inspetores de elevadores e escadas rolantes – Qualificação

Esta Norma estabelece as exigências para a qualificação e atividades de inspetores e supervisores que realizam inspeção e ensaios de elevadores, escadas rolantes e equipamentos afins.

Norma ABNT NBR 16734

Escadas rolantes e esteiras rolantes — Construção e instalação — Requisitos de segurança

Esta Norma estabelece os requisitos de segurança para construção e instalação para escadas rolantes e esteiras rolantes, a fim de proteger as pessoas e objetos contra os riscos de acidentes durante o trabalho de instalação, operação, manutenção e inspeção.

Norma NBR 10147

Escadas rolantes e esteiras rolantes — Inspeções e ensaios de aceitação, periódicos e de rotina

Esta Norma estabelece a inspeção de aceitação, as inspeções periódicas e as inspeções de rotina. Além disso, aborda os ensaios aplicáveis a cada caso de escadas rolantes e esteiras rolantes abrangidos pela ABNT NBR NM 195, de forma a garantir o funcionamento previsto do equipamento, sem prejuízo do atendimento de disposições constantes em normas e regulamentos específicos e na legislação em vigor.

Norma NBR 15597

Requisitos de segurança para a construção e instalação de elevadores – Elevadores existentes – Requisitos para melhoria da segurança dos elevadores elétricos de passageiros e elevadores elétricos de passageiros e cargas

Esta Norma estabelece regras para melhoria da segurança dos elevadores de passageiros existentes. Seu objetivo é atingir um nível equivalente de segurança àquele de um elevador recentemente instalado conforme a ABNT NBR NM 207 e aplicando o que há de mais avançado em segurança.

Norma NBR 12892

Elevadores unifamiliares ou de uso restrito à pessoa com mobilidade reduzida – Requisitos de segurança para construção e instalação

Esta Norma especifica requisitos de segurança para construção e instalação de elevadores unifamiliares novos, instalados permanentemente, servindo pavimentos definidos, tendo carro projetado para o transporte de pessoas e objetos, e movendo-se entre guias inclinadas no máximo 15º com a vertical.

Norma NBR 313

Elevadores de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação – Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência

Esta Norma especifica os requisitos para o acesso e uso seguros e independentes de elevadores por pessoa. Além disso, ela inclui também pessoas com as deficiências, mencionadas na Tabela B. 1 do Anexo B.

Norma NBR NM 267

Elevadores hidráulicos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação

Esta norma especifica as regras de segurança para construção e instalação de elevadores hidráulicos. Novos, instalados permanente, servindo pavimentos definidos, tendo uma cabina projetada para o transporte de pessoas e objetos, suspenso por cabos ou por um ou mais pistões e movendo-se entre guias inclinadas no máximo 15º com a vertical.

Norma NBR NM 196

Elevadores de passageiros e monta-cargas – Guias para carros e contrapesos – Perfil T

Esta Norma especifica tipos e qualidades, características dimensionais e tolerâncias e o acabamento superficial para guias padronizadas e suas talas de junção.

Norma NBR 10982

Elevadores elétricos – Dispositivos de operação e sinalização – Padronização

Esta Norma padroniza os dispositivos de operação e sinalização utilizados pelos passageiros, com o objetivo de uniformizá-los e facilitar a sua utilização e compreensão.

Atenção às orientações

Todas as Normas criadas surgem por motivos específicos, e através de pessoas especialistas no assunto. Dessa forma, a melhor coisa a ser feita é seguir cada uma delas.

Desse modo, já com as “guias” do que deve ser feito, todas as ações tomadas serão mais seguras e confiáveis.

Sendo assim, com todo o respaldo garantido pela ABNT, órgão de credibilidade no país, os síndicos também obterão maior confiança com os condôminos, pautando as atividades ligadas aos elevadores nas Normas.

Então, se você gostou de conhecer as normas e que manter seus elevadores sempre seguros, continue no nosso blog! Acesse agora o Guia da Segurança no Elevador e veja, por exemplo, como lidar com as manutenções!

Entenda tudo sobre o funcionamento e os componentes do elevador

Veja como funciona um elevador e a função de cada um de seus componentes!

O elevador é um dos meios de transporte mais usados do mundo, além de ser um dos mais seguros também. Diariamente, milhões de pessoas fazem uso deste equipamento, mas certamente muitas delas não imaginam como ele funciona.

Muitas dessas pessoas vivem na pressa, e precisam apenas que os elevadores subam e desçam os andares, facilitando a sua locomoção. No entanto, síndicos e síndicas de edifícios residenciais ou comerciais precisam ir além. Isso porque conhecer o funcionamento das máquinas garante a eles um senso crítico maior na qualidade das manutenções dos elevadores, por exemplo.

Por isso, preparamos este texto que conta como funciona um elevador, seus componentes e vai te ajudar a compreender mais desse universo. Boa leitura!

Como funciona um elevador 

Dentre os modelos de elevador, o mais popular é com cabos de tração. Ele conta com um conjunto que une cabina, armação e plataforma, chamado de carro, que sobe e desce através dos cabos.

Em sua parte superior está a casa de máquinas, onde ficam a máquina de tração, o quadro de comando, o limitador de velocidade e o quadro de força do elevador.

A cabine do elevador, que transporta os passageiros, sobe e desce na chamada caixa de corrida do elevador. Já na parte inferior fica o poço do elevador, onde também ficam os amortecedores.

Para que o elevador funcione, a cabina e o contrapeso funcionam em conjunto, como uma gangorra. Desse modo, enquanto a cabina sobe o contrapeso desce. E para que o elevador desça o contrapeso sobe.

O movimento do contrapeso, seja de descida ou subida, é proporcionado pela chamada máquina de tração, através de polias. Nela encontram-se os freios do elevador, que o fazem para nos andares desejados.

Alguns componentes do elevador

Cabina

A cabina é montada sobre uma plataforma, em uma armação de aço constituída por duas longarinas fixadas em cabeçotes (superior e inferior). O conjunto da cabina, armação e plataforma chama-se carro.

Contrapeso

O contrapeso é uma armação metálica formada por duas longarinas e dois cabeçotes, onde são fixados pesos, de tal forma que todo o conjunto tenha peso total igual ao do carro acrescido de 40 a 50% da capacidade licenciada. Aliás, tanto a cabina como o contrapeso deslizam pelas guias (trilhos de aço do tipo T), através de corrediças.

Quadro de comando

É considerado o cérebro do elevador. Isso porque é ele quem processa todos os comandos emitidos pelos passageiros, seja nos pavimentos ou dentro dos elevadores. Ao apertar um botão, o quadro envia um sinal à maquina de tração, indicando qual movimento deve ser executado.

Guias

As guias são fixadas em suportes de aço, os quais são chumbados em vigas, de concreto ou de aço, na caixa de corrida.

Carro

O carro e o contrapeso são suspensos por cabos de aço que passam por uma polia. Logo que é instalada no eixo da máquina de tração e localizada na casa de máquinas.

O movimento de subida e descida do carro e do contrapeso é feito pela máquina de tração. Sendo assim, imprime à polia a rotação necessária para garantir a velocidade especificada para o elevador. A aceleração e o retardamento ocorrem em função da variação de corrente elétrica no motor de tração.

Freios

A parada final é possibilitada pela ação de um freio instalado na máquina de tração. Além desse freio normal, o elevador é dotado também de um freio de segurança para situações de emergência.

O freio de segurança é um dispositivo fixado na armação do carro, destinado a pará-lo de maneira progressiva ou instantânea, prendendo-os às guias quando acionado pelo limitador de velocidade. Por isso sua atuação é mecânica.

Limitador de Velocidade

O limitador de velocidade, por sua vez, é um dispositivo montado no piso da casa de máquinas, constituído basicamente de polia, cabo de aço e interruptor. Assim sendo, quando a velocidade do carro ultrapassa um limite pré-estabelecido, o limitador aciona mecanicamente o freio de segurança e desliga o motor da máquina de tração do elevador.

Quanto um elevador gasta de energia?

Este é um objeto de interesse de muitos síndicos e síndicas e um ponto fundamental a ser observado.

Apesar não ser possível cravar um valor ou padrão para quanto os elevadores gastam de energia, nem calcular diretamente quanto ele gasta (por conta da variedade de marcas e modelos), os síndicos podem ter uma noção da média.

No entanto, a média diz que um elevador gasta aproximadamente o equivalente a 75 lâmpadas de 100W ligadas simultaneamente. Esse gasto pode representar 6% do valor pago pelos condôminos mensalmente.

Segurança no elevador

E falando em gastos, também é preciso falar sobre segurança.
Longe de ser um custo, mas sim um investimento, as manutenções nos elevadores são cruciais. Isso porque são elas que vão garantir todo o conforto e segurança aos passageiros, podendo também gerar economias.

Um elevador com manutenções em dia causa menos problemas e raras surpresas. Desse modo, intervenções emergenciais se tornam raras e as trocas de peças acontecem de forma mais controlada.

Gostou de saber como funciona o elevador? Aproveite para conhecer os vários tipos de elevadores que existem.

Dicas paras os síndicos que acabaram de se tornar responsáveis pelas manutenções de elevadores

Veja como garantir boas manutenções para os seus elevadores, com empresas de qualidade e sempre dentro da lei!

A vida de um síndico não é fácil. É preciso lidar com diversos assuntos, alguns muito complexos. Lidar com pessoas, fornecedores, tarefas e muito mais.
Dentro das responsabilidades de um síndico, está a de garantir a segurança e o conforto dos moradores de um edifício ou condomínio.
E, como consequência, os elevadores acabam sendo um dos focos da atuação de quem detém estas obrigações, seja de forma profissional ou não.

Para tanto, como em outros setores, o síndico precisa conhecer sobre o universo dos elevadores. Isso porque, mesmo que não seja ele quem, na prática, cuidará dos equipamentos, acaba sendo o responsável por apresentar aos condôminos as empresas que realizarão os serviços.

Pensando nisso, separamos algumas dicas para ajudar você, síndico ou síndica, a garantir os melhores serviços e manutenções para os seus elevadores.

As manutenções de elevador

Existem, primordialmente, três tipos de manutenções: a corretiva, a preditiva e a preventiva.
Conheça melhor cada uma delas:

Manutenção Corretiva

Esse tipo de manutenção é feito após a ocorrência de alguma pane no equipamento ou desempenho inferior ao que é esperado. Após a identificação do problema, é feita a restauração do componente que apresentou falha, para que o elevador volte ao seu estado produtivo. Este tipo de manutenção é requisitado em caráter emergencial e em casos isolados.
Imprevistos podem acontecer a qualquer momento, mas normalmente, os problemas que a manutenção corretiva tem a função de resolver são resultado de uma frequência de manutenções preventivas abaixo do ideal.

Manutenção Preditiva

É realizada através de intervenções já programadas, com base nos indicadores do equipamento. Esses dados são obtidos com supervisão e monitoramento do desempenho da máquina. O serviço tem o objetivo de determinar de forma antecipada a necessidade de manutenções, eliminando desmontagens desnecessárias e aumentando a segurança de quem usa o elevador.
Ela pode ser confundida com a manutenção preventiva, mas elas têm, de fato, propostas diferentes.
A manutenção preditiva é, essencialmente, uma busca por possíveis falhas, defeitos e inconformidades em geral. Por outro lado, a manutenção preventiva é responsável também pela limpeza de componentes dos elevadores, por exemplo, tendo uma abordagem mais completa.

Manutenção Preventiva

Efetuada periodicamente para prevenir paradas ou falhas no equipamento. Tem o propósito de garantir a segurança dos usuários e preservar a vida útil do elevador.
É na manutenção preventiva que as engrenagens dos elevadores passam por limpeza. Todos os sistemas são lubrificados e sua programação é avaliada e corrigida se necessário.
Além de ser uma grande aliada da segurança, a manutenção preventiva também ajuda na economia. Isso porque elevadores inspecionados e programados corretamente gastam menos energia. E, além disso, a análise constante de todos os componentes reduz a chance de trocas de peças e gastos inesperados.

A primeira ação de um síndico em relação aos elevadores

De acordo com os síndicos profissionais Fúlvio Stagi e Jessé Oliveira, “a primeira coisa que o síndico que acabou de assumir o posto deve fazer em relação aos elevadores é checar o contrato de manutenção”. Em seguida, recomenda-se que uma reunião com a empresa fornecedora seja agendada.

Desse modo, é possível analisar a situação dos equipamentos, com a companhia de um profissional, inclusive. Consequentemente, os próximos e principais passos podem ser dados de forma mais acertada.

A Seciesp (Sindicato das Empresas de Fabricação Instalação Modernização Conservação e Manutenção de Elevadores do Estado SP) também indica a contratação de uma assessoria/consultoria, para auditar os trabalhos realizados nos elevadores até o momento. Isso porque, sob um olhar técnico, será possível compreender se as manutenções realizadas estavam de acordo com o esperado.

Elevadores e as finanças

Todo este primeiro movimento está ligado diretamente às necessidades de gastos com os elevadores. Se as manutenções realizadas tiverem sido mal feitas, provavelmente haverá a necessidade de substituir peças, aumentando os gastos do condomínio.

Além disso, também é importante avaliar se o valor que vem sendo pago está de acordo com o praticado pelo mercado.

Segundo o site SíndicoNet, outras recomendações são:

  • Checar o tipo de contrato;
  • Checar se o contrato atende as necessidades e condições dos elevadores;
  • Checar se os elevadores ainda estão na garantia;
  • Exigir os comprovantes de manutenção, fichas de atendimento ou ordem de serviço;
  • Visitar a casa de máquinas, mesmo sendo leigo no assunto, para observar a qualidade dos serviços prestados;
  • Conferir se as coberturas do seguro do condomínio estão adequadas.

A escolha das empresas que realizará as manutenções

Sem dúvidas, a segurança e o cuidado com os elevadores está nas mãos da manutentora. Portanto, a empresa escolhida deve cumprir uma série de requisitos, tanto legais quanto de boas práticas.

Segundo Max Santos, diretor-executivo do Seciesp, a empresa deve ser habilitada, capacitada e registrada nos órgãos competentes.
Além disso, conversar com os clientes das empresas para pegar referências também pode ser uma boa ideia.

É importante que os síndicos estejam atentos às leis, normas e regulamentações sobre o universo dos elevadores. As leis, por exemplo, são municipais.

Na cidade de São Paulo a confirmação do registro dos equipamentos deve ser feita no SEGUR, órgão fiscalizador subordinado à prefeitura da cidade.

Também de acordo com a SíndicoNET, por via de regra, a empresa também deve atender requisitos como:

  • CNPJ válido com CNAE adequado para a atuação no mercado de elevadores;
  • registro de concessão atualizado da prefeitura: as renovações são feitas a cada dois anos;
  • engenheiro mecânico responsável na empresa, regularizado no CREA;
  • equipe capacitada com apresentação de credenciais técnicas (formação técnica geralmente em mecânica, eletrônica, eletrotécnica e com as certificações de segurança e NR´s atualizadas);
  • seguro de responsabilidade civil.

Características das empresas que realizam as manutenções

No caso do estado de São Paulo, o registro no Seciesp pode representar um diferencial para as empresas. Isso porque, este registro garante que a empresa em questão está de acordo com a legislação e com o que o órgão prega como boas práticas, inclusive do ponto de vista ético.

Outro ponto importante e que pode ser um diferencial determinante é a manutentora também ser fabricante. Essa característica acaba por facilitar muita coisa, como o acesso a peças (que muitas vezes são importadas).

Além disso, a disponibilidade para urgências, a comunicação entre fornecedor e cliente, a qualidade do atendimento, também são importantes ao decidir manter a empresa que possui contrato ou iniciar a negociação com outra.

Gostou das dicas para começar o trabalho de síndico? Esperamos ter te ajudado!
Você pode continuar se informando no nosso blog. Leia agora mesmo os mitos e verdades sobre a manutenção de elevadores!

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