Síndico Profissional: Saiba tudo sobre essa profissão

No Brasil, muitas pessoas optam morar em condomínios por diversos fatores, principalmente em cidades grandes. Em São Paulo, por exemplo, uma em cada três pessoas vive em condomínio.

Para administrar o local, é obrigatória a função de um síndico, seja ele profissional ou armador.

Hoje vamos falar, portanto, sobre o síndico profissional. Uma profissão que cresce cada vez mais em nosso país, porém muitas pessoas ainda têm dúvidas.

A fim de cessá-las, trouxemos uma matéria para você entender mais sobre esse assunto.

Então, continue a leitura e saiba mais!

1 – Afinal, o que é um síndico profissional?

Muitos já sabem o que é um síndico. Na maioria das vezes, é um morador do próprio condomínio que assume esse cargo. Pela lei brasileira, o síndico não precisa necessariamente, ser um morador do local. Apenas cumprir suas obrigações.

O profissional é uma pessoa que não mora no condomínio. Por outro lado, recebeu um treinamento próprio para exercer essa função, da forma correta. Ele possui todo o conhecimento jurídico, técnico, pessoal, financeiro, entre outros.

2 – Qual é a função do síndico profissional?

O síndico profissional é contratado para realizar todos os deveres do cargo. Mas, por não ser morador do condomínio, ele não precisa estar sempre presente no local.

Geralmente, uma visita por semana já é o suficiente. Nesse dia, o síndico deve alinhar o trabalho com a equipe do condomínio, verificar as dependências do local e atender os moradores.

Por conta dessa flexibilidade e dos trabalhos serem de maioria remota, o mesmo síndico pode cuidar de mais de um condomínio. De fato, essa é uma das vantagens do profissional, que pode montar sua própria agenda.

Algumas de suas funções são:

  • Administrar o condomínio em geral;
  • Cuidar do caixa;
  • Escutar e analisar as propostas e reclamações dos moradores;
  • Cuidar das reformas e obras do local;
  • Cuidar de toda a parte jurídica;
  • Convocar as reuniões de condomínio, a todos os moradores;
  • Coordenar os funcionários e suas obrigações;
  • Cuidar das áreas comuns do condomínio;
  • Estar sempre pronto para atender os moradores e suas necessidades.

Essa profissão requer bastante dedicação, para manter o bem-estar do condomínio.

3 – O que é preciso para exercer essa profissão?

Qualquer pessoa pode se tornar um síndico profissional. Mas, se você tiver algumas habilidades específicas, terá mais facilidade. Para exercer essa profissão, portanto, é recomendado ter boa inteligência emocional, para lidar com os problemas diários, bem como, conhecimento nas áreas de administração, jurisdição, gestão de pessoas, entre outras.

Além disso, uma boa comunicação e disciplina são fundamentais. Caso você não possua essas habilidades, não se preocupe. Existem cursos específicos para se tornar um bom síndico.

Pela lei brasileira, não é obrigatório ter uma certificação de algum curso para cumprir o cargo. Porém, o curso agrega muito conhecimento, além de passar mais credibilidade para o mercado e para os moradores. Ainda assim, a experiência de trabalho também conta bastante.

4 – Quanto ganha um síndico profissional?

Não existe um valor fixo para esse trabalho. O salário é definido por meio de um acordo entre o síndico e o condomínio. Pelo fato da profissão não ser regulamentada, não possui um piso ou teto salarial.

O valor varia de acordo com o número de moradores do condomínio, quantidade de visitas ao local, quantidade de áreas comuns, número de funcionários e taxa mensal dos moradores.

Em média, um síndico profissional ganha algo em torno de R$1.500 à R$4.000 mensais. Lembrando que, esse valor é para um condomínio. Mas, o síndico pode trabalhar em outros em simultâneo, podendo receber mais. Sua jornada de trabalho também vária de acordo com o local, não precisa ser 8 horas especificamente.

5 – Qual a sua importância?

O síndico profissional tem grande importância. Muitos condomínios têm dificuldade em achar algum morador para esse cargo. Muitas vezes, pela falta de tempo dos condôminos.

Por isso, um síndico contratado supre essa necessidade. Ele dedica seu tempo especialmente para essa função, além de ser mais preparado.

Outro ponto importante é que uma pessoa de fora, não possui vínculo direto com os demais moradores. Então, em suas decisões, pensará mais racionalmente do que emocionalmente.

6 – Por que contratar um síndico profissional?

Pelos motivos citados anteriormente, podemos ver que a contratação de um síndico profissional é uma boa opção. Agora, vamos mostrar algumas outras:

Profissional qualificado

O dia-a-dia de um condomínio é bastante complexo, muitas questões precisam ser resolvidas. Um profissional qualificado estará preparado e com tempo para resolver qualquer problema.

Assim, os moradores também poderão ficar mais tranquilos, sabendo que uma pessoa qualificada estará à sua disposição.

Maior disponibilidade

Quando o síndico é um morador do condomínio, geralmente possui outro trabalho. Logo, não estará disponível o tempo todo, para as necessidades do local.

Por outro lado, um síndico profissional possui somente esse trabalho. Assim, estará disponível na maioria do tempo para qualquer necessidade que aparecer.

Networking

Por ser um profissional do ramo, o síndico profissional conhece muitas pessoas do meio. Por isso, se algum problema surgir, logo saberá onde e com quem arrumar a solução.

Os problemas serão resolvidos com mais rapidez e eficácia.

Conflitos pessoais

Em um condomínio, é normal haver conflitos e discussões entre os moradores. Nem todos possuem as mesmas opiniões e ideias.

O síndico profissional, por conta do seu treinamento e experiência, saberá como gerenciar esses conflitos. Assim, o bem-estar do ambiente se manterá e o condomínio se tornará um melhor lugar para se viver.

Transparência com os moradores

Uma das principais qualidades de um síndico profissional, é a transparência. Os moradores sempre ficam cientes do orçamento do condomínio, gastos e prejuízos.

Portanto, uma gestão como essa passa mais confiança e segurança para todos, sabendo onde seu dinheiro está sendo gasto e se está sendo benéfico.

Gestão consciente

O síndico profissional, por conta do seu treinamento, terá uma visão mais ampla do condomínio. Certamente, você tomará as decisões a partir do planejamento.

Ele saberá quais são as necessidades principais do local e suas necessidades. Sendo assim, evitará gastos necessários e tempo de espera.

7 – Profissão do futuro

Todos nós sabemos que, com a crescente da população, as cidades vem crescendo cada vez mais. É uma tendência a urbanização crescer para cima, ou seja, a construção de mais edifícios do que casas térreas.

Com isso, a necessidade de síndicos para gerenciar esses condomínios também aumentará. Então, para você que é visionário, ai vai uma boa dica.

Sendo assim, estude se o seu condomínio necessita de um síndico profissional, compartilhe essa matéria com os demais moradores e decidam juntos.

Para você que está com a intensão de exercer essa profissão, procure por cursos e sempre estude o mercado.

Então, agora que você já sabe mais sobre esse assunto, saiba mais sobre as vantagens da modernização de elevadores!

DPS: Saiba tudo sobre os Dispositivos de Proteção contra Surtos

É comum em nosso dia a dia, que descargas atmosféricas (raios) aconteçam, durante os dias de chuva. Com isso, as descargas elétricas podem atingir os aparelhos elétricos e eletrônicos e causar muitos danos. Os Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) possuem a função de proteger esses equipamentos de possíveis queimas e mau funcionamento.

O que é um surto elétrico?

Um surto elétrico ocorre, quando uma grande onda de tensão atinge alguma corrente elétrica. Com isso, ela se propaga em todos os sistemas elétricos do local e pode causar sérios problemas em todos os equipamentos eletroeletrônicos.

Os surtos elétricos podem ocorrer em três situações:

1 – Descargas Atmosféricas

Quando um raio cai, seja perto ou não de um local, ele gera surtos elétricos. Esses surtos podem chegar em toda a rede elétrica dos locais, atingindo os aparelhos ligados à rede. Como, por exemplo: televisões, telefones, geladeiras, computadores, micro-ondas, elevadores, entre outros.

2 – Desliga/Liga de Máquinas

Outra causa comum dos surtos elétricos, é o liga e desliga de grandes motores elétricos. Quando aparelhos como televisões, máquinas de lavar roupas, elevadores, são ligados, geram-se sobretensões no circuito. Assim, pode causar danos de curto, a médio ou a longo prazo, a todos os aparelhos ligados à mesma rede.

3 – Perdas de energia

Além disso, outra origem dos surtos são as perdas de energia, popularmente conhecidas como “apagões” ou “blackouts”. Elas ocorrem, quando a energia geral de área inteira cai. Assim sendo, todos os equipamentos elétricos podem sofrer danos e correm o risco de queimar.

Prejuízos que os surtos elétricos podem causar

Muitos prejuízos podem ser causados pelo surto elétrico. Entre eles, a perda de aparelhos caros. Se um celular, por exemplo, estiver ligado à tomada na hora do surto, ele poderá sofrer danos e até mesmo, parar de funcionar. O mesmo ocorre para televisões, geladeiras, computadores, entre outros.

Além disso, quem mora em locais com portões elétricos, não consegue entrar ou sair do local, se o portão for afetado pelo surto. Assim também, como os elevadores, para quem mora em prédios, terá que se transitar pelas escadas, se o equipamento for atingido.

Como evitar um surto elétrico?

De forma resumida, tudo o que está ligado a uma rede elétrica, estará sujeito a esse problema. Desde uma simples casa até uma distribuidora de energia. Quem nunca passou por isso, não é mesmo?

A fim de evitar esses problemas, engenheiros criaram os Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS). Continue lendo para mais saber sobre os DPS.

O que é dps?

DPS é uma sigla usada no mundo da engenharia, que significa Sistemas de Proteção contra Surtos. Então, esses equipamentos foram feitos com o objetivo de apontar uma sobretensão na rede e fazer a transferência para o sistema de aterramento. Assim, os aparelhos elétricos não serão atingidos e danificados.

Onde utiliza-se o dps?

Uma vantagem dos Sistemas de Proteção contra Surtos é que ele se aplica em várias áreas. Portanto, ele é sado em grandes redes de distribuições de energia elétrica, em postes de luz das cidades, redes de internet e televisão, quadros de energia de elevadores, além de eletrodomésticos.

Classes de DPS

Os Sistemas de Proteção contra Surtos possuem três classes diferentes:

Classe dps I

É a proteção primária, que tem a função de proteger os aparelhos eletrônicos, que ficam expostos às descargas atmosféricas (raios), na cidade ou no campo. São, portanto, instalados nos quadros primários de distribuição.

Classe dps II

Tem como função, proteger os aparelhos eletrônicos dos efeitos indiretos que uma descarga atmosférica pode causar, chamadas de correntes induzidas. Esse DPS então, é usado geralmente, nas cidades urbanas e instalados nos quadros secundários de distribuição.

Classe dps III

Utilizado para proteção fina dos equipamentos eletrônicos e instalado próximo a eles. Os aparelhos ligados à rede elétrica, linha telefônica e de dados, então, estarão protegidos.

Vantagens de usar DPS

  • Previne acidentes e incêndios
  • Evita a queima de aparelhos eletrônicos
  • Maior segurança para o local
  • Reduz custos
  • Garante a funcionalidade de equipamentos dependentes de energia elétrica

Conclusão

Contudo, podemos ver que surtos elétricos são comuns no nosso dia a dia, e eles podem acarretar diversos problemas e prejuízos para o local atingido. Portanto, é importante se atentar e se proteger contra esses danos.

Assim sendo, o Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS) é uma excelente alternativa para prevenir e proteger os aparelhos que dependem de energia elétrica, de possíveis queimas. Como resultado, você terá mais segurança e garantirá o bom funcionamento e vida útil dos seus equipamentos.

Gostou desse conteúdo? Então continue em nosso blog e confira 5 cuidados básicos que aumentarão a vida útil do seu elevador!

Portaria Virtual: Saiba tudo sobre esse sistema

A portaria virtual vem se tornando uma opção cada vez mais comum entre os brasileiros. O sistema conta com uma segurança remota, composta por câmeras e uma central que comanda a entrada e saída do condomínio. Na cidade de São Paulo, mais de mil condomínios já utilizam essa tecnologia em sua portaria.

Contudo, a portaria virtual pode ou não, pode ser vantajosa para seu condomínio. Preparamos uma matéria especial para você saber as vantagens e desvantagens desse sistema e decidir se vale a pena optar por ele. Confira!

O que é a portaria virtual?

A portaria virtual é um sistema de segurança remota, onde não há a presença física de porteiro. A entrada e saída do local é controlada por um funcionário na central de controle. Os moradores têm acesso ao condomínio através de um sistema de identificação que pode ser feito através da biometria, sensor de presença ou contato direto com a central.

Por outro lado, os visitantes e prestadores de serviço para adentrar ao condomínio, necessitam de uma ligação da central para o morador, autorizando a entrada do convidado.

Para a eficácia do sistema, o condomínio deve contratar uma empresa terceirizada para cuidar da portaria virtual. Essas empresas de segurança possuem todo o suporte necessário para seu bom funcionamento.

Pontos positivos da portaria virtual

A portaria virtual apresenta pontos positivos, como:

Reduz o custo

Segundo especialistas no assunto, a opção pela não contratação de um porteiro presencial, reduz os custos em até 50%. Esse aspecto pesa bastante na decisão dos condôminos por optarem pela portaria remota.

Menor risco de processos trabalhistas

Como os funcionários contratados são de responsabilidade de uma empresa terceirizada, o síndico não precisa se preocupar. Problemas como atraso de chegada ou faltas, são resolvidos pela contratada.

Assim, processos trabalhistas se tornam praticamente nulos para o condomínio, resultando em menos problemas.

Portaria 24 horas a disposição

Quando os porteiros contratados são presenciais, a necessidade de uma escala e de plantões é presente. Com a portaria remota, um funcionário sempre estará trabalhando e pronto para a prestação de serviços.

Além disso, evita o relacionamento direto entre moradores e funcionários que, às vezes, causa distrações por conta de conversas e prejudica o trabalho.

Pontos negativos da portaria virtual

Possíveis falhas no sistema

Como o sistema entre o condomínio e a central é conectado através da internet, possíveis falhas podem ocorrer por falta de sinal ou de energia. Isso pode gerar um desconforto entre os moradores e atrapalhar a rotina dos mesmos.

Para evitar problemas como esse, recomenda-se que seja feito um estudo da empresa contratada a fim de saber se ela apresenta soluções para isso. Muitas oferecem um sistema de geradores para que, caso a energia acabe, a portaria não seja prejudicada.

Além disso, procure saber sobre o histórico da empresa. Veja a opinião de outros clientes para não ter problemas futuros.

Dificuldade de adaptação

Como a portaria virtual é novidade para muitos, nem todos os condôminos se acostumam com seu uso. Assim sendo, crianças, deficientes físicos e idosos podem ter dificuldade em lidar com a tecnologia.

Com isso, eles podem ficar mais tempo expostos na entrada do condomínio, correndo risco de possíveis assaltos e sequestros. Ainda mais, o descontentamento com o serviço prestado pode aumentar, causando conflitos entre os moradores.

Valor da instalação

O custo de instalação do sistema pode ser um fator decisivo na hora da contratação. O valor pode ultrapassar o orçamento do condomínio, já que para seu funcionamento é necessário a instalação de equipamentos como:

  • Câmeras
  • Portões
  • Geradores de energia
  • Sistema de biometria
  • Sensores de presença

Uma boa estratégia é guardar um dinheiro especialmente para a instalação. Com isso, o valor não pesará tanto no orçamento.

Entregas e correspondência

Uma das vantagens de morar em condomínio é que, mesmo que você não esteja em casa, a encomenda pode ficar na portaria para depois ser buscada. Com a ausência do porteiro presencial, existe a necessidade do morador estar em casa para receber a entrega.

Portanto, o entregador, através da portaria virtual, entra em contato com o morador para receber a encomenda. Caso o condômino não esteja no local, a entrega não poderá ser feita.

Perda de contato humano

Como muitos sabem, a presença física do porteiro ajuda muito os moradores. Ele auxilia principalmente os mais idosos com compras, malas e afins.

Certamente, sem a presença dele, essa humanização acaba sendo prejudicada.

Quanto custa uma portaria virtual?

O custo da portaria remota é um dos fatores mais relevantes na hora da contratação. Esse valor varia de acordo com a cidade e com o número de moradores do condomínio.

Posto que, em média, o custo fica entre R$ 4 mil e R$ 7 mil mensais. Contando com a instalação e implementações do sistema.

O valor a curto prazo pode parecer alto, no entanto, segundo especialistas, o condomínio pode chegar a uma economia de 50% em sua taxa condominial a longo prazo.

Além disso, há casos de condomínios que reduzem seus gastos em até R$ 100 mil no curto período de um ano.

Como optar pela contratação da portaria virtual

A opção por esse sistema deve ser feita de acordo com a necessidade e opinião dos condôminos. Recomenda-se uma reunião entre os moradores para que todos possam se expressar e votar a favor ou contra a instalação.

Para que a ideia seja aprovada, mais do que 50% dos moradores precisam ser a favor. Então procure levar o máximo de informações possíveis sobre a portaria remota, suas vantagens, desvantagens e custos.

Conclusão

Contudo, agora que você entende mais sobre a portaria virtual, procure saber se valerá ou não a pena a contratação desse serviço para seu condomínio. Se decidir que sim, apresente a ideia aos demais moradores para uma votação.

Gostou desse conteúdo? Continue em nosso blog e saiba mais sobre outras maneiras de economia para seu condomínio!

Incêndio em condomínio: saiba sobre prevenção e como agir

Sem dúvidas, o incêndio em condomínio é um quadro que pode ser evitado, se os cuidados certos forem tomados. Preparamos uma matéria exclusiva, para você saber sobre prevenção de incêndio e como agir, caso ocorra em seu condomínio. Continue lendo e saiba mais!

Principais causas de incêndio em condomínio

Sobrecarga de energia em “benjamins” ou “T”s

É comum em apartamentos, vários aparelhos estarem ligados em um mesmo “Benjamin” ou “T”, para poupar espaço. Porém, a sobrecarga de energia em uma tomada, pode causar um curto-circuito e, como resultado, um incêndio.

Crianças

As brincadeiras de criança também são uma causa bem comum de incêndios. Deixá-las perto de isqueiros e materiais inflamáveis, pode ser fatal.

Assim sendo, para evitar que isso ocorra, fique atento aos objetos perigosos e deixe-os fora do alcance das crianças.

Panelas esquecidas no fogo

Por último, mas não menos importante, estão as panelas esquecidas no fogo. Para evitar que um incêndio comece, se atente às panelas que estão cozinhando e não se distraia. Em alguns casos, uma simples “olhadinha” no celular pode ser fatal.

A fim de evitar casos como esses, o ideal é fazer as manutenções regulares nos sistemas de gás e elétricos do condomínio. Além disso, opte por materiais não infláveis e esteja certo que os corredores e áreas comuns estejam com equipamentos contra incêndios.

Equipamentos de prevenção e combate ao incêndio

Os equipamentos de combate e prevenção de incêndio devem estar sempre em dia para que, quando necessários, estejam prontos para o uso.

Confira abaixo, os equipamentos mais importantes:

Extintor de incêndio

O número de extintores de incêndio postos, por andar é variável. Isso porque, depende da área e altura do prédio.

Dessa forma, existem três classes de extintores:

Classe A:

Feito de água pressurizada, para apagar o fogo em papéis, tecidos e madeiras.

Classe B:

Feito com pó químico seco, para apagar o fogo em líquidos inflamáveis.

Classe C:

Feito de gás carbônico, para apagar o fogo em aparelhos elétricos. Porém, também é utilizado em incêndios de classe A e B.

Os extintores devem ser conferidos com frequência, pelo zelador ou síndico, para atestar sua eficiência. É necessário que a cada seis meses, uma vistoria seja feita. Assim, caso precise ser utilizado, ele servirá como esperado.

Detectores de fumaça, sprinklers e alarmes de incêndio

Esses objetos são fundamentais, caso um incêndio comece em seu condomínio. Por isso, garanta que eles estejam em todos os andares e funcionando.

Os alarmes são utilizados para, assim que acionados, avisarem os bombeiros, que um incêndio se iniciou no local. Já os detectores de fumaça e sprinklers ajudam no combate, jogando água nas chamas, até que os bombeiros cheguem e tomem conta da situação.

Mangueiras

As mangueiras devem estar sempre em bom estado. Nesse sentido, é recomendada uma vistoria anualmente, por uma empresa técnica do assunto.

Além disso, recomenda-se também alguns cuidados básicos como: não deixar água parada no interior da mangueira, verificar se a mangueira apresenta furos e se sua enrolação está correta.

Hidrantes

Assim como as mangueiras, anualmente, uma empresa especializada deve verificar o hidrante. Com isso, seu funcionamento é garantido e evita-se vazamentos e desperdício de água.

Portas contra incêndio

As portas de emergências contra incêndio devem estar sempre fechadas, porém nunca trancadas. Sua função é segurar o fogo enquanto as pessoas utilizam as escadas.

Sinalização

Todas as saídas de emergência devem estar devidamente sinalizadas, assim como os extintores e mangueiras. Além disso, as escadas devem possuir corrimãos e luzes de emergência, pois são a principal rota de fuga caso ocorra um incêndio.

Papel do síndico na prevenção de incêndios

O síndico, como representante do condomínio, deve educar os moradores sobre as medidas preventivas e como agir em caso de incêndio. Para isso, realizam-se reuniões por exemplo, para falar sobre o tema até mesmo com a presença de um bombeiro profissional.

Espalhe as informações básicas sobre o assunto, pelo edifício, nos quadros de avisos dos corredores e elevadores. Contudo, os condôminos poderão evitar acidentes e, caso aconteça, saberão a melhor maneira de agir nessa situação.

Auto de Vistoria Do Corpo de Bombeiros – AVCB

Para garantir que o edifício esteja de acordo com as leis do corpo de bombeiros, é necessário obter o AVCB. Ele é um documento que comprova que o condomínio está em dia com as normas de segurança no combate ao incêndio.

Renova-se esse documento temporariamente, dependendo do estado. Em São Paulo, por exemplo, os edifícios residências possuem um prazo de 5 anos e os edifícios comerciais o prazo de 3 anos.

No site do corpo de bombeiros, você encontra tudo sobre esse documento.

Como agir durante um incêndio em condomínio

Sendo assim, a grande dúvida das pessoas é como agir caso o edifício pegue fogo. Pensando nisso, preparamos as ações básicas que todos deveriam saber, confira:

Fugir pelas escadas

Em caso de incêndio, nunca utilize os elevadores. A melhor maneira de sair do edifício é pelas escadas. Elas possuem portas contra fogo que asseguram que ele não se espalhe e afete outros andares.

Equipamentos contra incêndio

Como citados no começo desse texto, os equipamentos contra incêndio são essenciais nessa situação. Isto é, utilizam-se hidrantes, extintores, mangueiras, alarmes, entre outros.

Acionar o corpo de bombeiros

O Corpo de Bombeiros recebe treinamento intensivo, para situações de incêndio. Por isso, acione-os de imediato, em caso de chamas. Assim, mantenha a calma na ligação e passe corretamente as informações básicas como o endereço do edifício e, se possível, o andar foco do incêndio.

Mantenha a calma

A calma é essencial em situações de incêndio. Ações tomadas na euforia, podem acabar em tragédias. Assim sendo, mantenha-se calmo e pense na melhor decisão a ser feita.

Conclusão

Contudo, agora que você sabe mais sobre prevenção de incêndio e como agir caso ocorra em seu condomínio, certifique-se que seu edifício está dentro dos padrões e normas para garantir a segurança de todos.

Gostou desse conteúdo? Então continue em nosso blog e confira mais matérias sobre acidentes comuns nos elevadores e como preveni-los!

Eleição para síndico: como organizá-la na pandemia.

Descubra como realizar a eleição para eleger o síndico do seu condomínio da maneira correta, em tempos de pandemia.

Todo condomínio precisa de um síndico, ele traduz a imagem do local e trabalha para o bem-estar de todos os condôminos. Muitos fogem dos deveres do cargo mas, por outro lado, há muitos que querem ser síndicos por conta da vontade de ajudar a melhorar o edifício e pelos seus ganhos. Para isso, existe a eleição para síndico.

Dentre os benefícios do síndico, estão: um pagamento extra, desconto ou dispensa da taxa mensal. Ainda assim, também existem pessoas que querem o cargo, por uma questão de status.

Em condomínios em que há uma disputa grande pelo cargo, o mais indicado é que os moradores escutem as propostas dos candidatos e analisem bem. Também se propõe que o candidato seja uma pessoa com o CPF limpo em órgãos de proteção ao crédito e esteja com as despesas em dia.

Além disso, o responsável pelo condomínio pode ser uma pessoa física ou uma empresa, podendo residir no local ou não.

Preparação para a eleição do síndico

Em tempos de pandemia, o mundo passou por muitas mudanças. Uma delas foi o distanciamento social. A eleição para síndico ainda é obrigatória, porém, agora pode ser feita de forma remota, a fim de evitar aglomerações.

Todos os condomínios possuem um prazo para mandar a convocação a todos os moradores, e os interessados no cargo devem preenchê-la. Se acaso existir interesse em montar chapas, é viável criá-las.

Os candidatos podem marcar reuniões on-line ou presenciais, de acordo com as normas da OMS, com o atual síndico para tratarem sobre as melhorias do condomínio. Assim que os candidatos criarem seus planos, é importante compartilhá-las com o restante dos moradores.

Elas poderão ser colocadas nos quadros de avisos dos elevadores e áreas comuns, ou compartilhadas nos grupos de conversa dos condôminos, nas redes sociais.

É importante garantir que todos os moradores conseguirão participar. Para isso, é possível mandar um vídeo explicativo ou um tutorial de como acessar a reunião e votar.

Além disso, avise a todos, com uma boa antecedência, sobre a data da votação. Com isso, os moradores podem se preparar para o dia e analisar bem as propostas dos candidatos. Também deve ser avisado o meio pelo qual a reunião acontecerá.

A reunião pode ser feita por sites de chamada de vídeo como, por exemplo, Skype, Google Meet, Microsoft Teams, entre outros. Além disso, existem aplicativos próprios para votação, onde o morador realiza seu voto secretamente e o próprio aplicativo contabiliza-o.

Vale lembrar que a média de participação aumenta quando a votação é on-line. Quando a reunião é presencial, a participação não ultrapassa de 40%. Por outro lado, a remota pode chegar até 80% de participação.

Dia da eleição

No dia da eleição, é importante definir um tempo médio para que cada candidato faça seu discurso e expresse suas ideias. Assim, a reunião não levará muito tempo dos participantes e não ficará uma coisa maçante.

Sobretudo, é importante ressaltar que os inquilinos só podem votar com a autorização prévia dos proprietários.

Os votos devem ser contabilizados o mais rápido possível para que o resultado seja divulgado. Assim que a votação se encerrar, eles devem ser impressos, registrados e encaminhados ao cartório.

Dessa maneira, o novo síndico já pode se preparar para assumir o cargo e todos os condôminos saberão quem foi eleito.

Preparação para assumir o cargo

Quando um candidato for eleito, deve comprometer-se a dedicar seu tempo para as funções do síndico. Se você for o eleito, estude bastante o que o condomínio precisa de melhorias.

O melhor jeito de saber as necessidades, é conversando com os moradores e entendendo as dores deles. Se você for uma pessoa com facilidade de relacionamento, certamente se dará bem como síndico.

Contudo, algumas características pessoais facilitam o trabalho de síndico, como:

  • Saber escutar
  • Delegar funções
  • Organização
  • Ser paciente
  • Saber se comunicar
  • Ter liderança

Ações para evitar depois de eleito

Redução de custos

A redução de custos é a ação mais pensada quando o cargo de síndico é assumido. Apesar de ser bom a curto prazo, futuramente pode deixar o condomínio com pouco capital de giro e maus parceiros.

Dar mau exemplo

O síndico precisa ser exemplo para todos os moradores. Ele não pode deixar de pagar as contas, não seguir o regulamento e/ou tratar as pessoas sem respeito. Isto é, para obter o direito de cobrar o correto dos outros, precisa ser o primeiro a fazer o correto.

Não seja um “sabe-tudo”

Muitos síndicos, principalmente os que já ocuparam esse cargo alguma vez, pensam que são superiores aos demais moradores. Sempre há algo para aprender, por isso, é importante manter a humildade durante o mandato.

Não ser transparente

O síndico deve ser uma pessoa totalmente transparente. Ele deve se comunicar com todos os moradores, relatando tudo que acontece no condomínio. Obras, problemas, manutenções, novas regras, por exemplo, precisam ser comunicadas a todos.

Se ele omitir informações e problemas, poderá acarretar em problemas sérios.

Renúncia ou falecimento do síndico

Se acaso ocorrer a renúncia ou falecimento do síndico, deve ser feita uma assembleia para comunicar o ocorrido. Nela, terá que ser decidido se o condomínio irá eleger outro sindico imediatamente, para cumprir o mandato até a próxima eleição. Ou, se o novo síndico irá cumprir um mandato integral, de no máximo dois anos.

Em contrapartida, caso ninguém queira assumir o cargo, o condomínio pode contratar um sindico profissional ou uma administradora para o cargo. Assim, o contratado cuidará de tudo.

Remuneração do síndico

A remuneração é combinada no dia da assembleia de eleição para síndico. Poderão optar por um salário ou pela inserção das despesas do condomínio, que é mais comum.

Mesmo assim, a participação do síndico nas despesas de obras continua obrigatória, caso ele seja proprietário do imóvel.

O síndico é classificado, de acordo com a Providencia Social, como um contribuinte individual. Sendo remunerado ou isento das taxas, ele deve contribuir.

Mesmo que não receba algum salário, considera-se a isenção da taxa do condomínio como um pagamento. Com base nesse valor, calcula-se os descontos.

Responsabilidades do síndico

De fato, o síndico possui diversas responsabilidades. Ele cuida das vidas de diversas famílias. Dentre delas, a civil e criminal.

Responsabilidade civil

A responsabilidade civil do síndico acontece quando as obrigações do cargo não são cumpridas de maneira correta. Dessa forma, acaba levando prejuízos aos moradores e terceiros.

Responsabilidade criminal

A responsabilidade criminal do síndico ocorre quando ele não segue suas obrigações, podendo levá-lo a uma prática considerada criminosa. Geralmente os crimes envolvidos são: injúria, calúnia e difamação. Como resultado, esses delitos podem levar a punições mais severas.

Para saber mais sobre as responsabilidades do síndico, possuímos uma cartilha completa sobre esse tema. Basta você clicar aqui!

Gostou dessa matéria? Continue em nosso blog e confira outros conteúdos como esse. Aqui, você encontrará tudo sobre o ramo de elevadores.

Confira também, nossos serviços especializados de manutenção e modernização para elevadores, além dos nossos produtos. Esperamos por você!

5 erros durante a limpeza do elevador!

A limpeza do elevador é algo fundamental em todo edifício, principalmente durante a pandemia que estamos vivendo.

Além disso está sempre transportando pessoas. Então um elevador limpo oferece mais conforto, segurança e qualidade de vida para os moradores.

Nós já falamos como deve ser feita esta higienização, anteriormente.

Entretanto neste artigo queremos abordar o que jamais deve ser feito na hora de limpar o elevador e as consequências disso para a sua estrutura. Então vamos lá.

O que jamais deve ser feito durante a limpeza do elevador!

Limpar o elevador de maneira inadequada é algo grave, pois pode danificar a estrutura dele.

Isto contribui para pequenos acidentes e a necessidade de manutenções constantes o que leva a despesas a mais

Estas más práticas são:

Jogar água no elevador

Água é uma das primeiras coisas que vem a nossa mente quando falamos de limpeza.

Entretanto a primeira coisa que devemos evitar quando fazemos a limpeza do elevador, pois estamos lidando com materiais que podem enferrujar.

Além disso se a água for escoada pelas frestas, ela causará danos ao equipamento.

Sendo assim é preferível a utilização de um pano úmido e caso o responsável pela limpeza esteja com um balde, certifique que ele tome todo cuidado para que este balde não vire.

Não utilize químicos fortes na limpeza do elevador

Não é recomendado utilizar químicos fortes como: água sanitária ou removedores de tinta, bem como materiais abrasivos (buchas, esponjas ásperas, palha de aço ou lixas.).

Principalmente porque eles danificam o inox, espelho, ou outros elementos dentro da cabina.

Contudo se o uso destes químicos for necessária, não aplique diretamente na área que for ser limpa. Deposite a substância em um pano úmido e realize a limpeza.

Cuidado com o lixo

É importante tomar cuidado para que não haja lixo na cabina, pois ele pode cair nas soleiras. Prejudicando o fechamento da porta.

Consequentemente, causando danos a estrutura e aumento da probabilidade de causar a paralisação do elevador.

Limpeza da casa de máquinas

A limpeza da casa de máquinas é função exclusiva da equipe prestadora de serviços de manutenção do elevador!

Principalmente por ser uma tarefa perigosa para aquele que executa e para quem utiliza o elevador.

Deste modo, peça para a equipe técnica realizar a limpeza da casa de máquinas isso vai garantir a segurança de todos.

Não utilize a casa de máquinas como depósito

Outro erro comum é usar a casa de máquinas como um depósito de materiais, ferramentas etc.

Isto não deve ser feito pois atrapalha a equipe técnica na hora de realizar a manutenção, além de aumentar os riscos de algum acidente grave.

Então mantenha a casa de máquinas apenas para o maquinário do elevador.

Como se certificar de que a limpeza no elevador foi feita corretamente?

A princípio deve-se fazer a checagem visual, observando se o serviço foi bem executado, certificando que não haja poças ou depósito de produto dentro da cabina, entre outros fatores.

Logo após o elevador precisa passar um pequeno teste conduzido pelo síndico ou zelador, para garantir que a limpeza não causou nenhum dano à estrutura.

Conclusão

É de suma importância lembrar que a limpeza faz parte do processo de conservação do elevador e deve ser administrada pelo condomínio.

Além disso é imprescindível que a equipe de manutenção seja especializada e de confiança, por isso o nosso foco está em garantir a segurança do equipamento assim como a dos moradores, oferecendo serviços de qualidade para total satisfação de nossos clientes.

Se você se interessou pelo conteúdo veja, também, como realizar a higienização de maneira correta.

Esperamos que tenha gostado do conteúdo e continue conosco para mais matérias como esta!

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