RESPONSABILIDADES DO SÍNDICO: CONHEÇA ALGUMAS FUNÇÕES DESTE PROFISSIONAL

Saiba quais exigências devem ser cumpridas dentro de um condomínio

Todos sabem que as várias atribuições do síndico é o que garante a operação dos condomínios. Além disso, de acordo com o Código de Processo Civil Brasileiro, (Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002), que trata sobre condomínios, no capítulo VI, artigo, 1348, entre os deveres essenciais desse responsável, estão:

  • Convocar as reuniões de assembleia;
  • Ser porta-voz e proteger os interesses comuns dos condôminos;
  • Avisar de imediato à assembleia, sobre os processos judiciais ou administrativos, de interesse do condomínio;
  • Cumprir e fazer cumprir a convenção, o regime interno e as decisões da assembleia;
  • Cuidar da conservação e da guarda, das áreas comuns do patrimônio;
  • Prestar os serviços de manutenção e, ao notar um problema na infraestrutura ou em aparelhos, mandar para reparo;
  • Criar a previsão do orçamento anual;
  • Fazer a prestação de contas obrigatória, anual e quando exigida;
  • Fiscalizar o pagamento das taxas condominiais, a fim de evitar a inadimplência;
  • Impor e cobrar multas e advertências quando necessário;
  • Garantir o contrato do seguro, bem como, guardar a apólice do condomínio;
  • Manter as contas em dia;
  • Prezar pela segurança de moradores, funcionários e visitantes do local.

Vale lembrar, portanto,  que, toda pessoa que esteja no local pode sofrer um acidente, caso as normas de segurança não sejam cumpridas. Sendo assim, o síndico pode responder pelos deveres civis e criminais nesses casos, por ser o responsável pelo prédio. Além disso, entre os encargos do síndico, estão os ajustes dos documentos exigidos para a atividade do condomínio.

Responsabilidades do Síndico: documentos do condomínio

  • Alvará e Licença de Funcionamento do prédio;
  • Comprovante de Implantação de Brigada de Combate a Incêndio;
  • Laudo de Estanqueidade de Sistema de Gás Canalizado, com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), recolhida pelo engenheiro responsável;
  • Planilha de manutenção mensal dos elevadores com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), recolhida pelo engenheiro responsável pela empresa;
  • Laudo de Conformidade das Instalações Elétricas, com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), recolhida pelo engenheiro responsável;
  • Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), com duração de cinco anos;
  • Comprovante da limpeza e desinfecção das caixas d’água, com duração semestral;
  • Comprovante de dedetização das áreas comuns, com duração semestral;
  • Programa de Prevenção a Riscos Ambientais do Condomínio;
  • Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
  • Comprovantes de Registro em Carteira dos Trabalhadores;
  • Atestado de Saúde Ocupacional dos trabalhadores — admissional, periódico, mudança de função e demissional.

A contratação de empresas terceirizadas também é uma das responsabilidades do síndico

Seja qual for a obra ou reparo feitos no condomínio, o síndico deve fazer a vistoria e ficar atento sobre o respeito às normas de segurança do trabalho. Assim, é possível evitar acidentes, bem como, evitar responder por omissão.

Por isso, caso a empresa não siga às normas, um dos grandes papéis do síndico é garantir que as regras voltem a ser cumpridas, até o fim da obra.

Ou seja, para contar com os serviços externos, a empresa deve exigir todos os documentos, bem como, orientar sobre as normas de segurança e saúde exigidas. Assim, o síndico deve pedir alguns comprovantes como:

  • De capacitação e habilitação para trabalho em eletricidade (NR- 10), nos painéis e instalações elétricas;
  • Treinamento para espaço confinado (NR-33), para trabalhos de manutenção em caixas d’água e ambientes fechados;
  • E o comprovante de treinamento para trabalhos em altura (NR-35), a serem feitos na fachada, manutenção de antena, para-raios, telhado ou limpeza na caixa superior do edifício.

Além disso, para escolher a empresa, é crucial ter atenção em alguns pontos, como, por exemplo: o local, a seriedade do negócio, o respeito às normas trabalhistas, os documentos em dia, o uso devido dos EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) e o registro dos responsáveis técnicos.

No entanto, entre os deveres do síndico, está o pedido para as empresas contratadas, para que apresentem a placa de obras e o registro profissional dos engenheiros, assim como, o alvará municipal de licença da obra. Para os serviços com eletricidade, contudo, os documentos exigidos devem ser o prontuário elétrico dos equipamentos e o material descritivo das instalações elétricas.

Riscos em trabalhos confinados

Sem dúvida, os trabalhos feitos neste tipo de local exigem um atenção especial. Antes de mais nada, o serviço é regido pela NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados – Portaria nº 3.214/78. Desse modo, os técnicos devem ter feito curso de capacitação e possuir o atestado de saúde, de acordo com suas funções.

Por se tratar de locais fechados, o ambiente pode ter um alto nível de infectantes químicos, bem como, riscos biológicos. Caixas d’água, galerias de esgoto, casa de bombas, caixas de inspeção de gás e manutenção em elevadores oferecem alguns riscos. Mas, existem alguns meios de evitar que isso aconteça. Entre eles, estão:

  • Conhecer, isolar e sinalizar os espaços confinados;
  • Avaliar e controlar os riscos;
  • Manter as boas condições do ar na entrada e durante os trabalhos, com técnicas para deixar o ar em padrões aceitáveis;
  • Proibir a ventilação com oxigênio puro. Usar aparelhos de ventilação que capte e envie ar atmosférico, para evitar o risco de adição de oxigênio;
  • O uso da técnica para trabalho em espaço confinado;
  • Permissão de Entrada e Trabalho, antes que os técnicos acessem os espaços confinados;
  • Garantir que o acesso a esse local seja feito apenas com o controle de supervisão capacitada, para evitar que seja feita de forma individual ou isolada;
  • Permitir que os trabalhos sejam feitos apenas com a presença do vigia;
  • Exigir que os técnicos estejam aptos, sobre os riscos e medidas de controle do local.

Serviços nas alturas

Do mesmo modo, os trabalhos feitos acima de 2 metros de altura do nível do chão, podem expor os técnicos aos riscos de quedas e acidentes. Reforma e pintura de fachadas, trocas de lâmpadas e manutenção em fosso de elevadores, por exemplo, devem atender a norma NR 35- Segurança e Saúde no Trabalho em Altura – Portaria nº 3.214/78.

No entanto, essas tarefas não podem ser feitas em casos de ventos fortes, chuvas e influência de outras obras. Da mesma forma, pessoas cardíacas, com problemas de epilepsia, labirintite e diabetes não estão aptas a atuarem nesse tipo de tarefa.

Por isso, entre os deveres do síndico, está a análise dos certificados do curso de capacitação segundo a NR-35, que tem duração de dois anos, e o atestado médico de acordo com a sua função.

Por fim, os síndicos devem pedir das empresas, o projeto de Sistemas de Proteção contra Quedas, além da análise de risco, que deve conter os seguintes dados:

  • Local em que os serviços serão feitos e seus arredores;
  • Isolação e a sinalização ao arredor da área de trabalho;
  • Definição dos sistemas e pontos de atenção.

Reforma interna de apartamentos

De acordo com a norma ABNT NBR 16280/14, as reformas internas devem possuir um laudo técnico. Assim como, seu projeto deve estar com a planta baixa e todas as suas legendas e notas. Além disso, esta deve ter o registro do CREA que aponta o responsável técnico pela construção, inserção ou manutenção das medidas de proteção coletiva.

É dever do dono do imóvel a receber a reforma, contratar um técnico apto a assumir a obrigação técnica da obra. Bem como, cumprir todo o laudo da mesma. Além disso, é crucial enviar ao síndico o laudo da ART, assinado pelos técnicos responsáveis e com carimbo.

O dono do imóvel deve atestar que a obra seja feita de acordo com as normas de segurança. Além de mostrar o término da reforma para o síndico.

O síndico pode fiscalizar irregularidades na obra?

O síndico pode, a qualquer hora, pedir os dados ao técnico, sobre os serviços. Bem como, tirar as suas dúvidas. Caso o  regras não sejam respeitadas ou ele deixe de entregar os documentos, o síndico pode denunciar os erros para a Prefeitura. Assim, cabe ao setor de Controle e Fiscalização e ao CREA adotar as medidas judiciais cabíveis.

Gostou de saber sobre as responsabilidades do síndico? Então, continue de olho em nosso blog, para conhecer mais sobre o tema.

Tipos de modernização em elevadores oferece mais conforto e segurança

Atualização de componentes melhora funções do equipamento!

Considerado o cartão de visita de um prédio ou condomínio, o elevador deve estar sempre com boa aparência e em bom estado de conservação para transmitir segurança e conforto para seus usuários, sejam eles moradores ou visitantes do local. Além disso, a beleza e estética do equipamento garantem que o local seja ainda mais valorizado.
No entanto, é comum que com o passar do tempo, o elevador sofra um desgaste natural por conta do seu uso frequente. Uma das recomendações para resolver esse problema é investir nos diversos tipos de modernização de elevadores, que além de inovar, atualiza componentes importantes para seu perfeito funcionamento.

A modernização de elevadores realiza atualização em quadros de comando, máquina de tração, motor e valoriza a parte estética do condomínio com cabinas modernas, novos revestimentos, painel de comando, botoeiras e indicadores. Com esses serviços, é possível passar ainda mais tranquilidade para os passageiros, que podem contar com modernos sistemas de segurança, maior acessibilidade, design moderno e tecnologia de ponta neste equipamento tão utilizado.

Para atender as necessidades e se ajustar a cada cliente, os tipos de modernização em elevadores disponíveis são separados em três categorias sendo: estética, técnica e tecnológica.

Modernização Estética

A estética, como o próprio nome já explica, deixa o equipamento ainda mais bonito. Através dela, algumas as características mais visíveis aos olhos dos usuários passam por transformação. Por exemplo:

Modernização das cabines 

Elas são redesenhadas a partir dos materiais e padrões mais atuais. Desde o piso até o subteto, até as paredes e espelho em alguns casos, passam por alterações de cor e desenhos.

Botoeiras

Podem possuir diversos modelos de botão feitos de aço inox. Possuem micro movimento, se tornando mais fáceis de usar, além de contarem com sinalização digital no painel e possuírem uma uma concepção mais atual.

IPD Digital

Sigla para Indicador de Posição Digital, ele é instalado na botoeira dos elevadores, além dos pavimentos e andares. Agrega valor ao edifício, e também promove uma melhor experiência aos usuários, com uma sinalização mais moderna.

Portas

As portas também podem ser modernizadas, feitas com duas, três, quatro ou seis folhas. Elas são automáticas, e passam a ter um acabamento com mais qualidade e estilo.
Para elevadores com portas de eixo vertical a modernização também é uma opção. Neste caso, as portas são revestidas com fórmica ou aço inox, e passam a contar com um sistema de visor puxador mais atual.

Teto e piso 

O piso pode ser alterado para materiais como granito, paviflex ou material vinílico com várias opções de cores. Dessa forma, o aspecto dos elevadores pode ser consideravelmente renovado.
No caso do subteto, também existem acabamentos e projetos diferenciados e atuais, que são solicitados de acordo com a necessidade e intenção de cada cliente.

Modernização Técnica

A técnica realiza serviços em componentes como comando eletrônico e máquina de tração, por exemplo. Ela é considerada o principal tipo de modernização, já que auxilia os condomínios a se manterem adequados às normas e demais exigências.

Renovação de peças

Elas acontecem quando o técnico responsável pelo elevador identifica que aquele componente já não rende mais como deveria e que não há manutenção que o possibilite voltar a performance antiga.
Com ela, as viagens se tornam mais confortáveis e silenciosas.

Maior vida útil

Ao modernizar os elementos técnicos dos elevadores, sua vida útil aumenta. Isso porque, a tecnologia das novas peças acaba por melhorar sua efetividade exigindo menos energia e “esforço” das máquinas.
Assim, um elevador modernizado passa a funcionar de forma mais eficaz e sustentável.

É invisível, mas faz a diferença

Diferente da modernização estética, que é facilmente identificada pelos usuários dos elevadores, a modernização técnica é basicamente invisível.
No entanto, ainda que os usuários não possam vê-la, sua experiência melhora, gerando uma sensação de satisfação importante para síndicos e condomínios.

Modernização Tecnológica

Já a modernização tecnológica trabalha em sistemas inteligentes como biometria e resgate automático.

Biometria

Ela promove maior segurança interna no condomínio, já que apenas as pessoas cadastradas poderão acessar os botões. O cadastro pode ser feito através de biometria, chaveiro de proximidade ou senha. É possível, cadastrar moradores, visitantes e funcionários, tornando o dia a dia mais ágil e prático.
Além disso, a biometria também conta com a função “dedo do pânico”. Nessa função o usuário cadastra um outro dedo, que deve ser utilizado apenas em situações de perigo.

Sistema Inteligente

O chamado Sistema DDS realiza uma programação inteligente dos itinerários cumpridos pelos elevadores. Com ele, os chamados são atendidos de acordo com a posição das cabinas e os destinos pretendidos pelos usuários. Desse modo, o sistema traça as melhores rotas, evitando com que os usuários esperem demais pelos elevadores e também que eles parem em andares indesejados.

Sistema regenerativo

Este sistema realimenta a rede elétrica do edifício através da energia em forma de calor que, antes, seria desperdiçada.
Desse modo, lâmpadas, ares-condicionados e até mesmo outros elevadores utilizam essa energia. Seu principal benefício é gerar economia no edifício, que pode chegar até a 75%, quando comparado aos sistemas comuns.

Sistema de resgate automático

Com ele, o elevador é levado ao andar mais próximo em casos de queda de energia. Então, as portas se abrem, e os passageiros são liberados, evitando com que eles passem pela má experiência de ficarem presos. Além disso, através de sensores e receptores, o elevador mantém a nivelação adequada com o pavimento, garantindo um desembarque mais seguro e tranquilo aos passageiros.

Conheça os benefícios que a modernização proporciona para os elevadores:

  • Oferece maior segurança e conforto para os usuários;
  • Auxilia na melhoria do tráfego, deixando a viagem mais rápida e ágil, com redução de tempo de espera;
  • Reduz os custos na manutenção dos equipamentos, pois componentes mais modernos sofrem menos desgastes mecânicos;
  • Proporciona economia no consumo de energia por conta de recursos mais sustentáveis;
  • Valoriza o local pela estética dos equipamentos e inovações apresentadas por eles.

Para saber mais informações sobre os serviços que oferecemos acesse o nosso site. Caso precise de algum de nossos trabalhos, você também pode entrar em contato através do telefone (11) 3345-0000.

Você sabe como funciona o elevador?

A cabina é montada sobre uma plataforma, em uma armação de aço constituída por duas longarinas fixadas em cabeçotes (superior e inferior). O conjunto da cabina, armação e plataforma chama-se carro.

Saiba como funciona o elevador, suas etapas e componentes!

Cabina

A cabina é montada sobre uma plataforma, em uma armação de aço constituída por duas longarinas fixadas em cabeçotes (superior e inferior). O conjunto da cabina, armação e plataforma chama-se carro.

Contrapeso

O contrapeso é uma armação metálica formada por duas longarinas e dois cabeçotes, onde são fixados pesos, de tal forma que todo o conjunto tenha peso total igual ao do carro acrescido de 40 a 50% da capacidade licenciada. Aliás, tanto a cabina como o contrapeso deslizam pelas guias (trilhos de aço do tipo T), através de corrediças.

Guias

As guias são fixadas em suportes de aço, os quais são chumbados em vigas, de concreto ou de aço, na caixa de corrida.

Carro

O carro e o contrapeso são suspensos por cabos de aço que passam por uma polia. Logo que é instalada no eixo da máquina de tração e localizada na casa de máquinas.

O movimento de subida e descida do carro e do contrapeso é feito pela máquina de tração. Sendo assim, imprime à polia a rotação necessária para garantir a velocidade especificada para o elevador. A aceleração e o retardamento ocorrem em função da variação de corrente elétrica no motor de tração.

Freios

A parada final é possibilitada pela ação de um freio instalado na máquina de tração. Além desse freio normal, o elevador é dotado também de um freio de segurança para situações de emergência.

O freio de segurança é um dispositivo fixado na armação do carro, destinado a pará-lo de maneira progressiva ou instantânea, prendendo-os às guias quando acionado pelo limitador de velocidade. Por isso sua atuação é mecânica.

Limitador de Velocidade

O limitador de velocidade, por sua vez, é um dispositivo montado no piso da casa de máquinas, constituído basicamente de polia, cabo de aço e interruptor. Assim sendo, quando a velocidade do carro ultrapassa um limite pré-estabelecido, o limitador aciona mecanicamente o freio de segurança e desliga o motor da máquina de tração do elevador.

Gostou de saber como funciona o elevador? Aproveite para conhecer os vários tipos de elevadores que existem.

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